que o poeta
não tem
a força
de evitar
tragédias.
Pois da minha janela livrei com o pensamento forte
que uma donzela escorregasse na calçada
molhada da chuva repentina.
Salvei do tombo a musa
que ainda deu um gritinho
para o seu anjo da guarda.
O seu anjo
fez-se de surdo.
Mas o jovem senhor
que escreve versos
largou a pena
e cuidou
da situação.
Afinal, o anjo da musa
é seu demônio predileto.
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