Ainda sou um menino mau
e jogo carocinhos de laranja
pela janela da minha varanda.
Antigamente
era perverso
e jogava
cartas
de amor.
Algumas vizinhas
passaram a me odiar
por meu romantismo.
Até o dia em que cheguei
com uma xícara na mão
pedindo açúcar
à porta
de cada
uma delas.
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