em transe consciente, ou seja,
escrevendo meus poemas.
Jamais ouvirá da minha boca
embriaguez irritante e patética.
Principalmente
porque parei
de encher
a cara.
De cheirar
e fumar.
A fantasia também
tem um fim, filho.
E o que planto
é a verdade.
Óbvio, a verdade do meu ponto de vista.
Do seu ponto de vista é a sua verdade.
Precisei parar de ficar bêbado,
cheirar cocaína e fumar pedra
pra acreditar no meu mistério.
Meu mistério
que se expande
para você, filho.
Nada de outro mundo,
enlouquecedor e obscuro.
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