Hoje salvou-se uma alma.
Limpei o quarto como nunca:
computador, teclado, piso,
livros, ventilador,
mudei colcha
e fronhas.
A sensação é a mesma
quando se aprende a pescar
e em seguida tem nas mãos
um fabuloso peixe
dando pulos
e pernadas.
Sequer vi uma formiguinha pra contar estória.
E olha que sempre debaixo da cama
e atrás do guarda-roupa havia
uma aldeia delas em torno
da fogueira.
Somente a minha xícara sobre a estante
continua sorrindo com as suas fissuras
na circunferência.
Amo-a,
amo-a tanto.
Eu acabei de tomar café na minha caneca preferida, na cozinha; um poema bastante simpático. Um abraço, Yayá.
ResponderExcluirbela declaração de amor.
ResponderExcluiruma vigem terapêutica, um olhar que só tu conheces e nós. tu nós
empresta.
tenha uma linda noite amigo
Obrigada pelo gentil comentário no Flores e Flechas... Obrigada pelas palavras de carinho, ta..
ResponderExcluirGosto muito de respirar o ar de seus poemas tb.
Abraço em ti.