terça-feira, 9 de agosto de 2011

topada

Ao tropeçar não olhe para trás:
calçada, pedra, graveto, chiclete,
tampinha de refrigerante,
uma baleia morta.

Continue firme e forte,
altivo e fulgurante

como se tivesse
dinheiro no bolso

e uma carta de amor
debaixo da manga.

3 comentários:

  1. sempre este encontro emocionado com a dureza dos teus versos que cantam o dia dia , que desnuda os dias como eles são...
    gosto muito de ler-te.

    beijinho amigo...

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  2. Isso é tão difícil de viver...

    Mas vou pensar sobre isso. ;)

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  3. Tão lindos os teus versos. E também o comentário da Nina. Diz tudo.
    Bjos, poeta!

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