Antes que eu morra meus lábios ficam dormentes
uma borboleta azul entra por meu ouvido direito
e sai uma bailarina de porcelana pelo esquerdo.
Amor não é somente o mel das abelhas.
Mas os zangões com seus infortúnios
e as escravas que tecem
a pelugem da rainha.
Amor não é saudade.
É delicada ausência
que junta os pontos
da cicatriz do ferido.
Amor não é posse.
É uma fatia de pão
dividida com todas
formigas do quarto.
Antes que eu morra meus olhos explodem
e duas estrelas ocupam o lugar no rosto.
Magnífico!
ResponderExcluirUma escrita imagética que deslumbra.
Há tantos mistérios para acontecer antes da morte.
L.B.
traduz o título este poema, como se possível fosse este impossível que move estrelas e o firmamento,
ResponderExcluirabraço
Eu adoro os teus poemas...esse aqui, então, é uma pérola...
ResponderExcluirUm beijão, amigo!
Incrível...
ResponderExcluirComo eu amo te ler!