Escovar os dentes dançando
ou debaixo do chuveiro
ouvindo blues
é a minha terapia
valiosa e cotidiana.
Exceto quando há uma montanha
de roupa suja assobiando
e piscando os olhos.
Mudo então de terapeuta.
Ora nuzão, ora de cueca
vou à pia da área de serviço
e inicia-se um ritual entre
minhas mãos e a espuma
do omo.
No fim da sessão [às vezes
dura uma madrugada inteira]
sinto o corpo mais leve
e a alma delirante.
É o que espero de todas as sessões:
um corpo leve, uma alma delirante.
Eu estava com saudades tuas, querido bruxo!
ResponderExcluirai ai, poeta dos dias...
ResponderExcluirbeijinho carinhoso!