O meu amor é amputada das duas pernas.
Sou eu quem a leva ao banho e molha
seus cabelos e enxuga suas costas
e a joga pro alto feliz.
À tardinha desço com o meu amor nos braços
e sentamos na calçada admirando as andorinhas.
Conversamos sobre quase todo tipo de assunto:
ocultismo, tragédias, bons livros, boa música.
O meu amor amputada das duas pernas
quando sente frio abraço-a e subo
os degraus do apartamento
sem descolar meus lábios
dos lábios dela.
Na cama antes de dormir
nós fazemos amor enlouquecidos.
Nesses momentos de tesão
(grunhidos e suor) penso
que não amaria tanto
o meu amor
se o meu amor
tivesse as duas pernas
feito uma garota comum.
Chego aqui e leio vários poemas...Chegar demora. Sair demora. Estou lendo. Depois nos falamos...rs
ResponderExcluirBeijos