É lá nos buracos das crateras
de um vulcão que as maritacas
fazem ninho e os filhotes tentam
o primeiro voo diante do precipício.
Você me pergunta
onde estão as mães.
Digo-lhe que as mães torcem pra que as asas
dos seus filhotes sejam tão resistentes
quanto seus pulmões.
Enquanto o poeta,
meu filho, cansa-se de si mesmo
com uma baita fúria mansa e adormecida.
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