Ainda tenho tantos cavalos selvagens
para abraçar no meio da minha loucura.
Não me canso de moldar ferraduras
segurando suas patas e riscando
os seus cascos.
Se os cavalos selvagens perdem
os habituais coices, relinchos
e refugos não servem para
o martelo e o fogo.
O ferreiro aprende
com as queimaduras
o quanto é doce a poesia.
Às vezes é preciso buscar palavras virgens para falar do que os teus versos despertam...
ResponderExcluirBeijos,