Sabe aqueles ventos da nossa infância
verdadeiros uivos sobrenaturais
que batiam portas,
derrubavam vasos,
arrastavam cadeiras?
Todos no meu quarto agora
passando as páginas dos livros
com uma velocidade estonteante.
E eu cruzo as mãos
segurando a nuca
e digo ao mundo
que sou feliz
nessa hora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário