De quem amamos toda palavra é genial
e quando anda na rua não importa
o vestido: seda,
lã ou retalhos
de brim.
De quem amamos na hora do lanche
as mãos que embolam brigadeiros
mal feitas e de vulgar perfume
são mãos puras
infantis.
O amor, além de cego,
é um poeta delirante.
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