Natural que os roedores
de sangue frio, fêmeas
e machos,
quando o sol nasce
corram pra debaixo
das suas asas
a esquentar-lhes
o coração.
O sol, o bom amigo
e velho sol, ampara
os filhos roedores
como se fosse
uma doce
galinha.
E só vai embora
ao início da noite
admirando seus pintinhos
crescidos com ar de gente grande.
É a vez então das estrelas
e da lua cuidarem da outra espécie
de roedores - noturnos, sacanas e tímidos.
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