Um poeta desatento é uma palavra
intrusa que aborta e sangra
o poema.
Depois de perdido o verso
o outro filho não alivia
o eclipse e a saudade.
São mais que versos
o que faz do poeta
um santo.
Eu, por exemplo, tenho os ombros
de São Francisco de Assis
sobre os quais passarinhos pousam,
fazem suas necessidades e cantam.
ombros de poema têm o peso de todas as penas...
ResponderExcluirbeijinho, poeta dos dias!