Após muito refletir cheguei a seguinte conclusão:
o jambo foi amante da maçã.
Ao morder um jambo
dói a vista a sua pele
de tão branca feito
um prisioneiro
que não sai da cela
saudoso da sua amada.
Enquanto a maçã mordida
esquecida sobre um livro
pouco tempo entristece
e fica com uma cor morta
de quem perdeu as esperanças
em encontrar o seu cavalheiro.
Sinto aflita minha alma
por nada poder fazer
senão devorar o jambo
e reparti-lo com uma senhorita
que tenha batom vermelho nos lábios
e jamais esquecer uma maçã pela metade
mesmo que o livro me prenda a atenção
e me faça suspirar por longas horas.
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