Faço um café muito louco
Com todas as borras
Do meu passado.
Com todas as borras
Do meu passado.
Aceite meu abismo
E não ouse me dizer
Que sou um bom moço.
E não ouse me dizer
Que sou um bom moço.
O coração perdido e pecador
Nunca me deixou morrer iludido.
Nunca me deixou morrer iludido.
Os pequenos flashes de lucidez
Confirmam a minha coragem.
Confirmam a minha coragem.
Não penso por quanto tempo
Suportarei a minha preguiça.
Suportarei a minha preguiça.
Mas é essa languidez
Que devo amar agora.
Que devo amar agora.
A poesia é um ato de fogo
Das mãos de quem caiu.
Das mãos de quem caiu.
Você só ouvirá a minha gargalhada
E só verá os meus dentes amarelos.
E só verá os meus dentes amarelos.
A minha lágrima é pecado.
E só pra mim, meu bem.
E só pra mim, meu bem.
... O mesmo café pode prever um futuro que podemos (ou não) engolir!...
ResponderExcluirEstá um café amargo e, ao mesmo tempo, leve ;-)
Abraços =)
abraço carinhoso, Nadine...
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