Agora não tem volta.
O que fiz da vida,
senão escrever
poemas.
E há aqueles tristes
estarão mortos antes
de mim a envergonhar-me.
E outros felizes
serão gracejos e tolice.
Olho para trás
e não há volta.
Não devia ter escrito
um poema sequer.
Agora estou marcado
na palma da mão
como algo
dúbio.
Não plantei flores.
Não acariciei cabelos.
Escrevi poemas
e estou perdido
por isso,
sem lamentações
mas lamentavelmente.
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