Não abra a porta da sua casa para seu inimigo
ou questão de segundos você perderá o rumo
não saberá quem é você nem qual a alma dele.
Cruze seus braços e não desça ao abismo
sabemos que a vertigem causa deleite
a quem é na verdade um rato
e nunca foi pássaro.
Deixe-o do lado de fora.
Deixe-o morrer de sede.
Não abra a porta da sua casa para seu inimigo
ou questão de segundos à mesa da sua cozinha
você e ele alegres e bêbados
hão de marcar o dia
da sua morte.
Acredite você estará feliz
e ele com um olhar cínico
lhe dará um abraço
quebrará sua costela.
Aceitar que existem pessoas que não gostam de nós é parte da sobrevivência, muito bem bolado este poema. Como o nome dele é Sigilo não marcarei com mais 1, mas merece. Um abraço, Yayá.
ResponderExcluirhá portas que devem ser mantidas fechadas
ResponderExcluire vinhos intocáveis
beijo