Essa voz não se cansa
de buzinar na minha cabeça
que é hora de mais um poema.
Talvez eu ganhe dinheiro
vendendo na feira
meus versos.
Escolham, fregueses:
versos tristes, alegres,
cínicos, tolos, sobrenaturais.
Mulher bonita não paga mas não leva.
Eu mesmo entregarei o embrulho na sua casa.
Esteja apenas deslumbrante -
um vestido esvoaçante
e um brinco.
O vestido eu rasgo
depois da quinta taça.
O brinco arrasto de presente
para uma mulher vaidosa
que tenho na outra rua.
Impressionante esse seu fôlego para os poemas! Quem dera eu...rs E o faz como se respirasse. Originalíssimo sempre. Como gosto disso!
ResponderExcluirBeijos,