terça-feira, 10 de julho de 2012

o mestre que todos nós somos

espere-me
agora me espere

a vida não é o que você pensa
a vida é o que sempre foi -
cruel com os fracos

se você for fraco
pegue suas coisas
e vá embora

sua orelha é apenas
um calo de sangue

e a sua boca
uma armadilha

espere-me
agora me espere

de madrugada as paredes
são gatos pardos

levite e beije minha face
levite e beije minha face.

5 comentários:

  1. Não é e a gente finge que é porque é fácil fingir, não é?
    beijoss

    ResponderExcluir
  2. Quase um quadro de Van Gogh!

    Outro beijo*

    ResponderExcluir
  3. lindo Domingos, quem dera ainda fosse domingo :)

    beijo

    ResponderExcluir
  4. Alguém cortou minha orelha, não fui eu, deve ser a fraqueza... Para onde fugir?

    Ótimo poema!
    Beijo estancado.

    ResponderExcluir
  5. Uau...que poema...que final...

    bjo, bjo

    ResponderExcluir