Não me chames de amor
assim facilmente, sabemos
que as palavras têm poder
[vê lá, hein] tu podes acordar
imaginando que sou teu poeta
enquanto não passo de uma lagarta
trêmula na calçada esquivando-se
dos bicos das andorinhas.
O amor não me tolera -
é conhecido esse meu desastre.
Mas quem sabe
quem sabe,
né?
Vinde então, moças
estou só e aflito
preciso de um trago
e de outra língua.
Mas não me chames de amor
as palavras têm poder e loucura.
Uma boa poesia para carregar nesse domingo!
ResponderExcluirAbraço do Pedra
Mas que parece um chamado, parece...
ResponderExcluirBeijo, bruxo!
eu repito o que já disse a Cris, que parece um chamamento, parece...
ResponderExcluire dá vontade de chamar...
Beijinho