é o não-encontro:
a fantasia
e quimeras
roendo-se
de vontades.
O meu corpo
que não verás
admiro todo dia.
A minha gargalhada
e o riso silencioso
que nunca
tocarás
alegram os objetos
da casa de minha mãe.
Sabemos que nossas mentes
fertilizam-se pela distância.
As nossas mãos permanecem
mãos de náufragos brincando
com garrafas vazias e gravetos.
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