sábado, 28 de maio de 2016

Meu bem,
Ciúme da minha
Xícara branca de café?

Da delicadeza
Em que seguro
A asinha, bem?

Do biquinho
Que faço?

Não se esqueça, meu doce,
Que foram minhas xícaras
De café quem me ensinou
A beijar: se agora os seus
Lábios estão dormentes,
Viçosos, corados,
Viva!

Agradeçamos
A elas, amor.

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