sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Sexta-santa

A eternidade do poema de amor
(E dos seus óbvios encantos)
Não se alimenta dos versos.

Como não sabemos quais as nuvens
Que nos acompanharão os ombros
Em um dia de sol e felicidade,

Também não julgo necessário
Que os versos sejam de fato
Eternos em suas palavras.

Basta que o poeta
Suspire profundamente
E partam-se duas, três, costelas.

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