Quando falarem sobre anjos e clarins
sei que é verdade pois meus olhos
embriagaram-se e os meus ouvidos
enlouqueceram de todo o encanto.
Mas como o fim se aproxima
deixo-te no mais lindo sonho
(ainda dormindo) e me mando
pra minha vidinha de sempre.
Não posso te levar nas asas
nem escreverei um poema.
As minhas mãos estão sujas
de terra e sangue
(cavo no meu coração outra tumba
e lanço ao fundo uma semente de girassol) .
E, no entanto, eis o poema alado, surgido de uma bela semeadura para elevar-se no céu de um dia único.
ResponderExcluirGrande abraço, Domingos!
Um poema para ascender a alma...
ResponderExcluirAbraço de Luz, poeta...
Pois há que brotar girassóis. posto que das terras mais infertéis, surge também o inesperado!
ResponderExcluirInteressante, escrevi algo semelhante, sobre fins e recomeços, vidas mornas, prosaicas e dos desejos tantos, tolos, sábios que nos permeia a alma e as asas da imaginação.
Feliz você em 2011!
Beijo!!
Bravo! Bravo!
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