agora que ando sóbrio
sem ressaca e sem delírios
penso que sou eterno
e que o mundo
é um sonho
os fantasmas não gostam dessa nova vida
e tentam me seduzir com cítaras
em vez de correntes
presas a tornozelos
mas como disse,
agora que ando sóbrio
sem ressaca e sem delírios
penso que sou eterno
e que o mundo
é um sonho
digo adeus aos fantasmas
deixo-os tristes pela casa
calma, calma, calma
fantasmas bebês chorões
o amanhã ainda não existe
quem sabe no último dia
eu acorde
alma penada
mas por enquanto,
agora que ando sóbrio
sem ressaca e sem delírios
penso que sou eterno
e que o mundo
é um sonho
...
um título fabulo, digo, assombroso :)
ResponderExcluirBeijoss
sua voz vicia!
ResponderExcluirobservaçãozinha: não perdeu a mania de apagar poesia. tô de olho...