Nem sempre acertamos
a bolinha de papel
dentro da xícara,
mas isso não é motivo
pra que se cortem
os pulsos.
Faça uma bolinha maior
ou tente jogar dentro
da poncheira
de vidro.
É uma questão simples
de amplitude e não de
complexidade.
Não se torture,
amasse mais outra
bolinha de papel dos seus versos.
E lance agora da cama
à lixeira do banheiro.