quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

risco

Nem sempre acertamos
a bolinha de papel
dentro da xícara,

mas isso não é motivo
pra que se cortem
os pulsos.

Faça uma bolinha maior
ou tente jogar dentro
da poncheira
de vidro.

É uma questão simples
de amplitude e não de
complexidade.

Não se torture,
amasse mais outra
bolinha de papel dos seus versos.

E lance agora da cama
à lixeira do banheiro.