Não faz linha com a alma
nem com o corpo.
O coração anda distante
dos calafrios de um assombro.
E transplantado só aceitará o sangue
se for do seu livre arbítrio
e generosidade.
O coração não é de ninguém.
A sua posse é quase uma blasfêmia.
Pois lá que se guardam palavras
nunca ditas e lágrimas de mel.
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