Se nascemos uma folha em branco
e a cada dia da nossa morte
escrevemos nosso destino,
ai de mim
que sempre tive
as mãos trêmulas.
Mas se a ferro e a plumas
já acordamos no caminho
sem que treva alguma
possa escurecer
a viagem
e nenhum céu azul
possa fazê-la mais bela,
ai de mim
que ando trôpego
e quase cego.
Ainda hoje deixo parte da minha loucura
na porta de estranhos e de longe
tenho a impressão
que sou eu quem abre a porta
pega os pães, o leite, o jornal
e olha triste
o fim da rua.
Domingos, eu gosto tanto da tua escrita, sabia? É tão tua, a reconheceria de longe e leria e leria e leria...:-)
ResponderExcluirBeijos,
Gostei muito desse...
ResponderExcluir