Os versos tortos que escrevo
é a comprovação que sou humano.
Falho como homem
e como poeta.
A divindade que me vem
com o poema eterno
some,
sequer tenho tempo
para festejar o assombro.
Esta minha capacidade
em ser falível e efêmero
é a sincera afirmação
de que sou humano.
Haverá para meu corpo
as dentadas dos vermes
como já voam sobre o que escrevo
os brilhantes dentes do esquecimento.
túmulo vário para a morada das palavras: o esquecimento
ResponderExcluirabraço