A sua pele de serpente
precisa de sol e joias.
A sua face de santo
suspira de mansidão.
O inferno some
por seus olhos
e as palavras
queimam o céu.
Não existe outra forma
de sinceridade senão
pelas palavras.
O silêncio
é a derrota
do corpo,
enquanto as palavras
alegram o sangue
das serpentes
e dos pássaros.
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