quinta-feira, 29 de julho de 2021

Arauto de cítara

 Arauto de cítara


Um poema patético
é uma desonra, filho.

Ultimamente
vivo florido
de tolices.

Mas não desisto
da minha loucura:

Escrevo versos ridículos
e revelo o meu demônio
roendo os pulsos de ódio.

De outro modo
como atingiria
a elevação
humana?

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