Que saudade absurda
das minhas camponesas
colhendo maçãs usando
aqueles decotes infernais.
As minhas patas de bode
estão de molho e a flauta
dentro da gaveta suspira.
O que fazem as minhas camponesas
quando não envenenam suas maçãs?
Sabem elas que os sátiros
já perderam a inocência
e buscam entre mortos
o perfume do amor?
Não quero pensar sobre os cadáveres
das praças de gelo e fantasmas, baby.
As minhas camponesas
merecem a estupidez
do meu coração.
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