sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Frêmitos dentro de uma ânfora

O meu suor é aquele da infância a chamar passarinhos e formigas. E chegavam entidades felizes ao meu lado e brincavam com os meus olhos. Os jardins eram tão inocentes. As lagartas-de-fogo não queimavam a minha pele. Nunca havia solidão entre o meu silêncio e as palavras. Ainda preciso de coragem para ser essa criança. Não existe tempo. Sei o que somos até o fim. A morte é um descuido da ausência.

2 comentários:

  1. Feliz natal lhe desejo muito amor e muitos abraços. Ass : Alencarina

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