sábado, 21 de novembro de 2015

Mosteiro

Quando seguro a faca entre os dentes e brinco batucando os dedos contra o vidro da mesa as palavras fogem. Algumas ficam em estado catatônico. Outras tentam furar meus olhos. E eu não demoro. Passo a faca na carne. Que delícia ver um texto capenga perder as asas e resignar-se a uma cela
com um banquinho, escrivaninha e uma jarra d'água.

Nenhum comentário:

Postar um comentário