segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Barquinhos de papel e um jazz

Um dia disse que não era mais poeta e você acreditou. Ou aquele sorriso era puro escárnio? Você mestra dos assuntos do ventre e dos filhos mais do que o meu coração sabia que seria tormenta em taça de vinho minha lágrima. Ou aquele sorriso era puro cinismo? As mulheres criadoras dos vãos entre nossas costelas de criança sabem que a maternidade não terá volta depois do espanto. E era toda a certeza da chuva o seu sorriso.

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