domingo, 9 de agosto de 2015

Guardo um estojo de mãos.
Ninguém sabe. Um estojo.

Mãos miúdas. Enormes.
Todas com penas e canetas.

Quando me bate um cansaço.
Assobio e as mãos saem da gaveta.

Caminham até a mesa redonda de vidro.
Começam a escrever poemas sem piedade.

Penso em usar dessa técnica
Quando estiver morto na cova.

Já disse antes que escreveria versos
Mesmo morto. Mas agora digo
Com mais coerência.

Um comentário:

  1. Enquanto isso, vamos celebrando os que vêm em vida...rsss...

    Abraço do Pedra

    www.pedradosertao.blogspot.com.br

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