sexta-feira, 24 de julho de 2015

Você não via, mas eu anotava no caderninho
A pausa dos seus suspiros, o fôlego da sua
Respiração, o som da sua clavícula.

No meu sótão, tarde da noite,
Experimentava a alquimia
Da sua alma.

O tempo que você levou a encantar o mortal
O poeta aprimorava-se entre as palavras,
Partituras, xícaras de café e óleos
Aromáticos do mar morto.

O nosso adeus, quando segui o caminho das nuvens
E você pegou aquele trem, não foi uma partida triste.

Em matéria
De saudades
Estamos quites.

E sempre será preciosa
(Soberana) a delicadeza.

Nenhum comentário:

Postar um comentário