quinta-feira, 9 de julho de 2015

Vai saber o que se passa
No coração de  um monge
Enquanto caminha pela trilha
E só vê joaninhas e passarinhos.

Mas eu não duvido do coração
Do poeta de bermudão a cortar
As unhas dos pés e vendo subir

A construção do esqueleto
Do prédio em frente ao meu.

Aqueles operários podem pular dos andaimes.
Já assisti em um filme almas desejando o chão.

E o bardo miserável de contos de fábula
Junta as moedas encantadas da parede.

(Às vezes, os meus fantasmas exageram
Em esconder as moedas entre as rachaduras)

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