Nunca entendi por que um narcisista
Sangra o rosto e vela-se moribundo.
Escolhe a poesia
Ao luxo da corte.
A gorda delirante
À esposa fiel.
Não entra na minha cabeça
A falta de juízo de um narcisista
Que segue a sombra sob lua cheia.
E retorna correndo à floresta sombria
Pra conversar com os corvos do amanhecer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário