domingo, 19 de julho de 2015

Certa noite bebi três garrafas de vinho
E viajei por aí distribuindo cartas de amor.

No outro dia, uma multidão
Com tochas e estacas nas mãos
Bateram-me à porta acusando-me
De galinha e pusilânime cachorrão.

Não conseguia ouvi-los.
A minha cabeça explodia.

Mas no fim da fila
Pude vislumbrar
Uma aldeã

Com um sorriso lindo
De dentinho quebrado.

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