No dia em que uma gaivota
Morrer engasgada com uma
Espinha de peixe atravessada
Não ouvirei este coração
Que rejeita o rum e as
Cartas de baralho
Mas não esquece
As palavras e cria
Fórmulas alquímicas
Misturando carne e espírito
Só pra dizer de que são compostas
Estas mãos que nunca foram minhas.
Não me perdoe
Pela poesia.
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