sexta-feira, 20 de março de 2015

O primeiro poema do dia.
E não abri a janela da varanda.

A cafeteira (aos sussurros) acabou
De avisar-me que o seu desígnio se cumpriu
Por mais uma manhã. E que só espera a tarde.

Até lá (ao entardecer) já tenho escrito outros poemas.
Aberto a janela da varanda e bebido cinco
Ou seis xícaras de café.

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