domingo, 15 de fevereiro de 2015

Do cesto de flores
As formigas cuidam.

Pedem-me água
As plantas da varanda
E o poeta admira-lhes o desespero.

Não sabem elas
Que não tenho
Lágrimas?

Aguá-las agora
Somente da chuva
Do próximo outubro.

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