segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Fábulas de um caolho

Quando amo
Paira a certeza
Da minha morte.

Meu coração (arguto)
Tenta enganar a mente:
"Sonha, poeta, sonha..."

Mas é só na morte que penso.

Não há como viver
Com esse peito
Acelerado.

Um segundo
Pra bater asas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário