sábado, 12 de julho de 2014

Das maçãs de um azul-escuro

O meu amor não acredita no meu amor.
Qual um passarinho não crê nas nuvens.

Ou a lagartinha-de-fogo supõe invenção seu rubor
Ao encontrar no meio da calçada chuvosa uma flor.

Desculpem-me a rima.
Mas hoje o dia não será tão frio.
Chegada a hora de desfrutar dos vocábulos.

Dos encontros acidentais
Entre os cotovelos dos vocábulos.

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