terça-feira, 8 de outubro de 2013

os jardins do ébrio

O que nos cabe
senão o amor
a lotar a alma
até sorrirmos?

O que nos cabe
senão a doçura
a gemer o peito
até sorrirmos?

O que nos cabe
senão o silêncio
a furar o dedo
até sorrirmos?

O que nos cabe
senão a saudade
a florir o jardim

e o jardineiro
a cuidar-lhe
do sorriso?

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