Por ser carne há ossos
que festejam a queda.
E a quantas tolices estarei atento
quase pronto para mais abismos.
Por alguma coisa
além da carne
e dos ossos
dá vontade
de sorrir.
E a quantas tolices estarei atento
sujeito sem um fim próximo
que não seja o tempo
do poema.
E se passa tão rápido
entre as falanges
dos dedos
cada verso
roído de fogo
tenho então por mim
que alguma eternidade
é feita logo mais adiante.
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