Há um deleite na virose:
deixa o meu corpo humilde.
Sobretudo
os ossos.
Antes da maldita
o esqueleto anda altivo
sem destino e senhor de si.
Basta a virose fincar a sua bandeira
sobre meus músculos e sangue
os ossos afugentam-se
ao que a alma vê.
E correm pras cartas amorosas
e aos lenços do passado.
Incrível o que uma madrugada chuvosa
e livros antigos não fazem com o poeta.
Ah, só você mesmo! :-)
ResponderExcluirBeijos,