sexta-feira, 6 de setembro de 2013

quase dengue e dengo

Há um deleite na virose:
deixa o meu corpo humilde.

Sobretudo
os ossos.

Antes da maldita
o esqueleto anda altivo
sem destino e senhor de si.

Basta a virose fincar a sua bandeira
sobre meus músculos e sangue
os ossos afugentam-se
ao que a alma vê.

E correm pras cartas amorosas
e aos lenços do passado.

Incrível o que uma madrugada chuvosa
e livros antigos não fazem com o poeta.


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