Acordei como há muito eu não o fizera -
espreguicei-me feito um bom cristão
(quase santo), arrumei a cama,
fiz losangos e quadrados perfeitos a dobrar os lençóis,
fui à janela da varanda e perguntei aos beija- flores:
"deixo a barba crescer, criaturinhas?"
Em coro,
responderam:
"não, poeta, tua barba é rala,
vulgar, indecente, desprezível,
mixuruca, patética, ridícula,
crime hediondo,
tola e tosca."
"Ok, entendi."
Esses meus beija-flores
tão puros e inocentes
não sabem mentir.
Essas criaturinhas que habitam teu mundo poético são todas verdadeiras, eu as amo! rs
ResponderExcluirBeijos,